Mas afinal, O que é Psicologia Decolonial?
- Psicóloga Maeli Calmon
- 9 de out.
- 2 min de leitura

Essa pilha de livros em minha mão é uma pequena amostra do enorme arsenal que precisei, e ainda me mantenho em constante formação, acessar para manejar clinicamente de acordo com a psicologia decolonial. Essa teoria não possui apenas um teórico que reclame esse título utilizado, mas se trata de um movimento coletivo de profissionais da saúde mental que entenderam que as abordagens eurocêntricas não eram capazes de dar conta da complexidade de uma sociedade que nasce com a colonização. Pronto, dito isso, deixa eu explicar.
A colonização não marcou apenas territórios: ela moldou mentes, emoções e formas de existir. Mesmo hoje, os efeitos desse passado estão presentes em nós e nas nossas relações. Essa herança invisível é chamada de colonialidade — quando padrões impostos pelo passado determinam quem é valorizado, ouvido e aceito.
A colonialidade se manifesta no cotidiano. Ela está na pessoa que sente vergonha do próprio cabelo natural, no estudante que duvida de si por não se ver representado nos livros, no casal que repete padrões de dominação no amor e no profissional de psicologia que aplica técnicas universais sem considerar a história e a cultura do paciente.
A decolonialidade surge como resistência. É reconhecer e valorizar sua história, afirmar sua identidade e criar novas formas de existir e se relacionar, sem precisar se moldar aos padrões que não refletem quem você é.
Como a Psicologia Decolonial pode transformar sua vida
Na terapia individual, você aprende a compreender como experiências históricas e sociais impactam suas emoções, autoestima e escolhas. É um espaço para se libertar de culpas que não são suas, reconstruir sua narrativa pessoal e fortalecer sua autonomia e pertencimento.
Nos atendimentos de casal, a Psicologia Decolonial ajuda a transformar conflitos em diálogo genuíno. É possível fortalecer a conexão, superar crises e construir uma relação baseada em respeito, parceria e cuidado, reconhecendo como fatores culturais e históricos influenciam o relacionamento.
Para profissionais de psicologia, a supervisão decolonial oferece um olhar clínico sensível às diversidades e à interseccionalidade. É uma oportunidade de aprimorar a prática, refletir sobre ética e responsabilidade, e atender com mais consciência, respeito e efetividade.
Para estudantes de psicologia, a formação decolonial permite entender criticamente a história da psicologia, valorizar saberes diversos e desenvolver uma prática profissional mais ética, inclusiva e transformadora.
Por que começar agora?
Escolher a Psicologia Decolonial é um ato de cuidado consigo, com os outros e com o mundo. É investir em sua saúde emocional, fortalecer relações e tornar sua prática profissional mais consciente e justa.
Se você deseja transformar sua vida, seu relacionamento ou sua carreira em psicologia, estou aqui para acompanhar você nesse caminho.
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Vamos juntos construir caminhos de cura, consciência e pertencimento.




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